Fim do Mundo! Com o patrocínio dos Pretzels!
1958. Mais um dia de trabalho para o Isaías Frunchenhöuer, como ele se intitulava, ou Mad end Guy (o cara maluco do Fim) , como era seu apelido. Ele guardava seus poucos pertences dentro de uma caixinha e pegava sua placa, onde uma simples frase estava escrita em letras garrafais: The end of the World is close (o fim do mundo está próximo), e ia fazer suas pregações nas ruas de Nova York. Mesmo sendo zombado e ridicularizado, não desistia. Um dia, todos iam acreditar nele.
Isaías Frunchenhöuer, veio da sua cidade natal, na Alemanha. Quando criança, perdeu seus pais e por isso ficou desde os cinco anos morando com sua vó doente e senil. Ela sempre falava a mesma coisa: "Daqui a pouco, muito pouco tempo, quando todos menos esperarem, um clarão no céu e um estrondo acontecerão, e isso será o anúncio do fim do mundo, onde o Diabo e Deus disputarão as almas que restaram nessa terra amaldiçoada, e tudo virará num caos. Todos sentiram a fúria de Deus e a ira do Diabo! Agora, traga o meu mingau!". Ele sempre cozinhava para sua vó, que o ensinou a cozinhar desde cedo. Anos depois, ela acabou morrendo do coração. No enterro de sua avó, ele foi se consolar na Bíblia, livro, que de acordo com sua vó, ajudava todos de bom coração. E lá estava o livro, aberto no Apocalipse. Ele leu uma passagem que dizia que os que ajudassem ao senhor a lembrar as almas impuras que Ele existia, seria recompensado. "É isso que eu vou fazer. Ajudar essas pessoas perdidas a encontrar Deus. Mas onde eu as encontro?". Frunchenhöuer então se lembrou da sua vó dizendo que a América é um país cheio de porcos hipócritas e que Nova York era onde eles se concentravam. "Lá deve estar cheios de almas impuras", pensou ele. Com o dinheiro do testamento, comprou uma passagem para os Estados Unidos, uma placa e uma lata de tinta, onde escreveu os dizeres proféticos.
Frunchenhöuer decidira morar na rua, para poder se dedicar totalmente para o seu trabalho profético. Desde o começo, ele viu como sua querida mãe de criação estava certa. Os americanos reagiam somente de duas maneiras distintas quando passavam por ele e pelo seu anúncio: Ou ignoravam completamente, ou zombavam, mandando ele ir trabalhar, como todo americano de respeito tem que fazer. Dois anos depois, falando um inglês um pouco mais fluente e nem um pouco desanimado com a recepção, conheceu outra moradora de rua, Alice, e ela foi a primeira pessoa que levou ele a sério. Ele achava ela linda, e os dois se apaixonaram. Ela convenceu ele a usar suas economias para vender pretzels, uma receita alemã até então desconhecida, e com o dinheiro fazer folhetos proféticos para distribuírem. Em plena década de 60, na Times Square, abiram a primeira loja de pretzels da América do Norte. Fizeram um sucesso imenso, e com o dinheiro abriram um restaurante, que em pouco tempo não dava conta da demanda, e abriram mais outro, e mais outro, tornando o pretzel uma guloseimas mais desejadas dos EUA. Ele abriu lojas em todo o país, e fez fortuna. Com esse império, Isaías começou a se chamar de Lord Frunchenhöuer, para se diferenciar de todos os Kings daquele país. Obviamente, nunca esqueceu de anunciar o fim. No final de todas as suas propagandas e em todos os outdoors sempre estava escrita a frase que acabou sendo o slogan da loja: Lord Frunchenhöuer's Pretzels: Eat the pretzels now, because the end is close. (Pretzels do Lord Frunchenhöuer: Coma os pretzels agora, porque o fim está próximo.). Esse foi o jeito que os publicitários arrumaram de deixar os anúncios do jeito menos maluco possível e agradar seu chefe ao mesmo tempo.
Já no seu escritório no World Trade Center, em 2001, Lord Frunchenhöuer estava conversando pelo telefone com um membro de sua seita, - agora tinham pessoas que acreditavam nele, o dinheiro faz muitas idéias parecerem plausíveis - pois queria saber se os folhetos do fim do mundo estavam sendo distribuídos direito na Europa. Sente vontade de ir no banheiro. Vai, dá descarga, suspira e BOWPOWPWNWPONPWONWPONWPN!!!!!! Um estrondo colossal, um clarão, calor. Lord Frunchenhöuer não consegue sair do banheiro, a porta está enterrada, ele vai morrer em poucos segundos por causa de uma viga que vai cair em sua cabeça, mas está feliz. Finalmente aconteceu o que ele vinha esperando todo esse tempo.
1958. Mais um dia de trabalho para o Isaías Frunchenhöuer, como ele se intitulava, ou Mad end Guy (o cara maluco do Fim) , como era seu apelido. Ele guardava seus poucos pertences dentro de uma caixinha e pegava sua placa, onde uma simples frase estava escrita em letras garrafais: The end of the World is close (o fim do mundo está próximo), e ia fazer suas pregações nas ruas de Nova York. Mesmo sendo zombado e ridicularizado, não desistia. Um dia, todos iam acreditar nele.
Isaías Frunchenhöuer, veio da sua cidade natal, na Alemanha. Quando criança, perdeu seus pais e por isso ficou desde os cinco anos morando com sua vó doente e senil. Ela sempre falava a mesma coisa: "Daqui a pouco, muito pouco tempo, quando todos menos esperarem, um clarão no céu e um estrondo acontecerão, e isso será o anúncio do fim do mundo, onde o Diabo e Deus disputarão as almas que restaram nessa terra amaldiçoada, e tudo virará num caos. Todos sentiram a fúria de Deus e a ira do Diabo! Agora, traga o meu mingau!". Ele sempre cozinhava para sua vó, que o ensinou a cozinhar desde cedo. Anos depois, ela acabou morrendo do coração. No enterro de sua avó, ele foi se consolar na Bíblia, livro, que de acordo com sua vó, ajudava todos de bom coração. E lá estava o livro, aberto no Apocalipse. Ele leu uma passagem que dizia que os que ajudassem ao senhor a lembrar as almas impuras que Ele existia, seria recompensado. "É isso que eu vou fazer. Ajudar essas pessoas perdidas a encontrar Deus. Mas onde eu as encontro?". Frunchenhöuer então se lembrou da sua vó dizendo que a América é um país cheio de porcos hipócritas e que Nova York era onde eles se concentravam. "Lá deve estar cheios de almas impuras", pensou ele. Com o dinheiro do testamento, comprou uma passagem para os Estados Unidos, uma placa e uma lata de tinta, onde escreveu os dizeres proféticos.
Frunchenhöuer decidira morar na rua, para poder se dedicar totalmente para o seu trabalho profético. Desde o começo, ele viu como sua querida mãe de criação estava certa. Os americanos reagiam somente de duas maneiras distintas quando passavam por ele e pelo seu anúncio: Ou ignoravam completamente, ou zombavam, mandando ele ir trabalhar, como todo americano de respeito tem que fazer. Dois anos depois, falando um inglês um pouco mais fluente e nem um pouco desanimado com a recepção, conheceu outra moradora de rua, Alice, e ela foi a primeira pessoa que levou ele a sério. Ele achava ela linda, e os dois se apaixonaram. Ela convenceu ele a usar suas economias para vender pretzels, uma receita alemã até então desconhecida, e com o dinheiro fazer folhetos proféticos para distribuírem. Em plena década de 60, na Times Square, abiram a primeira loja de pretzels da América do Norte. Fizeram um sucesso imenso, e com o dinheiro abriram um restaurante, que em pouco tempo não dava conta da demanda, e abriram mais outro, e mais outro, tornando o pretzel uma guloseimas mais desejadas dos EUA. Ele abriu lojas em todo o país, e fez fortuna. Com esse império, Isaías começou a se chamar de Lord Frunchenhöuer, para se diferenciar de todos os Kings daquele país. Obviamente, nunca esqueceu de anunciar o fim. No final de todas as suas propagandas e em todos os outdoors sempre estava escrita a frase que acabou sendo o slogan da loja: Lord Frunchenhöuer's Pretzels: Eat the pretzels now, because the end is close. (Pretzels do Lord Frunchenhöuer: Coma os pretzels agora, porque o fim está próximo.). Esse foi o jeito que os publicitários arrumaram de deixar os anúncios do jeito menos maluco possível e agradar seu chefe ao mesmo tempo.
Já no seu escritório no World Trade Center, em 2001, Lord Frunchenhöuer estava conversando pelo telefone com um membro de sua seita, - agora tinham pessoas que acreditavam nele, o dinheiro faz muitas idéias parecerem plausíveis - pois queria saber se os folhetos do fim do mundo estavam sendo distribuídos direito na Europa. Sente vontade de ir no banheiro. Vai, dá descarga, suspira e BOWPOWPWNWPONPWONWPONWPN!!!!!! Um estrondo colossal, um clarão, calor. Lord Frunchenhöuer não consegue sair do banheiro, a porta está enterrada, ele vai morrer em poucos segundos por causa de uma viga que vai cair em sua cabeça, mas está feliz. Finalmente aconteceu o que ele vinha esperando todo esse tempo.
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