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Roubado que ganha de Ladrão tem 1000 reais de valorização
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Um grupo de pesquisadores japoneses criou um sistema que pode concorrer com o rádio, os CDs e os arquivos MP3. São as estradas musicais, já disponíveis no Japão, que utilizam os próprios veículos em movimento para produzir sons previamente definidos.
A invenção do Instituto de Pesquisa Industrial Hokkaido é baseada em ranhuras feitas na superfície do asfalto (groovings). As estradas musicais usam o espaço entre essas ranhuras para criar notas diferentes, explica o jornal britânico “The Guardian”.
A proibição da maconha causa problemas sociais sérios, já que ela deixa milhares de pessoas na ilegalidade por um ato que quase nenhuma delas considera um crime. Uma pesquisa com usuários dessa droga mostrou que 93% deles não se considera um criminoso por fumar maconha. Isso nos mostra, que diferentemente de um ladrão e um assassino, que na sua grande maioria sabem que estão fazendo algo incorreto, os usuários de maconha não sentem nenhum remorso em fumá-la. E isso nos leva a um problema cultural.
Como alguém vai convencer os usuários que fumar maconha é errado, mas fumar um cigarro é totalmente legal? Como negar esse questionamento? Ora, a maconha é menos viciante que o cigarro, só 6% dos usuários dela se tornam dependentes, enquanto os do cigarro são 38%. Isso já é um bom argumento. E isso acaba se tornando um problema político. Que os argumentos pró-maconha são convincentes a maioria das pessoas concorda, então porque isso não é discutido com bom senso no senado de uma vez por todas? Bom, um dos fatores é a pressão dos EUA, que têm uma visão extremamente rigorosa sobre o uso de qualquer droga no país e gastam em torno de 13 bilhões/ano na guerra às drogas. 13 bilhões de dólares? Isso é um problema econômico. E ele é sério.
No nosso país, as drogas dão 300% de lucro aos traficantes, enquanto um remédio de farmácia lucra 16%. Um dos grandes problemas pro estado é que a maconha, se fosse vendida com impostos (se fosse legalizada, claro) ia dar um retorno para a sociedade. Em vez disso, todo o dinheiro arrecadado é usado pelos traficantes, que não declaram imposto de renda. Com o dinheiro arrecadado, poderíamos financiar hospitais e clínicas de dependentes químicos. E claro, se fosse legalizada e tivesse impostos, o problema ético de fumar maconha desapareceria. Ninguém mais ia se sentir culpado de fumar e se sentir um financiador do tráfico, um matador de crianças, um burguês egoísta. As pessoas que eu citei que dizem que não se sentem criminosos por fumar maconha provavelmente jogam essa culpa no próprio governo, que não legaliza, e o governo joga essa culpa nos usuários, que não estão agindo legalmente. Isso acaba virando um paradoxo, enfim, um problema filosófico.
Assim sendo, fumar maconha pode ser errado ou certo, proibi-la pode ser a melhor ou a pior escolha a fazer, e é isso que o problema da maconha mais nos diz sobre o ser humano. Somos inconseqüentes, desobedientes, egoístas (vide usuários), hipócritas, contraditórios e burocráticos (vide legisladores, policiais, etc.). O que podemos fazer é esperar pra ver qual o defeito que vai prevalecer.
"Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!"